A partir do Estado Novo promoveu-se fortemente uma salvaguarda, preservação e valorização do património artesanal português, muitas das iniciativas ligadas a estas formas de expressão da cultura portuguesa foram incentivadas por António Ferro, Director do Secretariado de Propaganda Nacional.
O próprio Museu de Arte Popular, em Lisboa, serviu de matriz a iniciativas do género a nível distrital, desencadeadas pelas Juntas Distritais, entidades que receberam competências durante o regime para o auxiliar na promoção do artesanato e seu desenvolvimento, e o surgimento do Gabinete de Artesanato Regional do Distrito de Évora (G.A.R.D.E.), primeira designação dada ao actual Museu, que apenas em 1980 passou assim a ser chamado, e que viria a encerrar em 1991.
Em 1998 dá-se a transferência do espólio do antigo Museu do Artesanato para o agora chamado Centro de Artes Tradicionais, que fica a cargo da Região de Turismo de Évora, única entidade que pretendia ocupar o espaço com a sua função original - exposição de artesanato, tendo sido por isso mandatada pela Assembleia Distrital de Évora, detentora do espólio, para uma árdua tarefa que com orgulho se conseguiu concretizar a 20 de Setembro de 2007 - reabrir um núcleo museológico e oferecer um novo espaço de animação cultural para a cidade de Évora, sua comunidade e artesãos do distrito de Évora.
Museu do Artesanato, 1997
Citado de “Um Gabinete, um Museu, um Centro de Artes Tradicionais no distrito de Évora”
Sem comentários:
Enviar um comentário