Para me safar do trabalho de sol a sol, trabalhei em barbeiro e estabeleci-me na Azaruja. Nos tempos livres ia fazendo umas peças em cortiça.
O artesanato é difícil de vender. Todos gostam muito, mas quando lhes digo o preço não compram. Se vender 2 ou 3 peças por semana já é bom. Isto leva muito tempo a fazer. É preciso paciência e muito jeito. Se vivesse disto morria de fome. Mas gozo um bocadinho quando vejo as peças feitas. Nunca ensinei.
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