Esta tarde sessão de artesanato ao vivo com bordadeiras de Nisa

A fama do concelho de Nisa deve-se sobretudo à diversidade e riqueza das suas artes e ofícios tradicionais. (...) Os Alinhavados, as Rendas de Bilros, as frioleiras, os trabalhadores de aplicação em Feltro são testemunhos do passado que no presente se encontram a ser executadas por algumas mulheres que ainda se dedicam a esta arte porque já poucas são as que querem aprender.

Citado de: http://www.cm-nisa.pt/turismo_ondecomprar.htm

Amanhã descubra os Bordados de Nisa

Amanhã à tarde ao visitar o Centro de Artes Tradicionais venha descobrir os segredos do bordado de Nisa, numa sessão de artesanato ao vivo com Antónia Polido e Fernanda Crespo, bordadeiras desta localidade do Norte Alentejano.

Foto:http://www.cm-nisa.pt/turismo_ondecomprar.htm

Bordados de Nisa nas Sessões de Artesanato ao Vivo

Este trabalho artesanal de aplicações em feltro é utilizado para confeccionar cobertores e toalhas de mesa, cobertores, saias e camilhas em feltro. As aplicações são do mesmo tecido mas em cores contrastantes. Em Nisa, existe também a tradição de outros tipos de bordados,como por exemplo: barafundas e bordados a ponto de cadeia.

Fernanda Crespo e Antónia Polido irão estar presentes a 28 de Fevereiro à tarde e mostrar-nos esta arte típica do norte alentejano.

Aviso

Relembro a todos que como o Centro de Artes Tradicionais esteve exepcionalmente aberto na segunda-feira passada, está hoje encerrado, para descanso do pessoal.

Baco

Como hoje é o dia de Carnaval, dia de folias e muita animação, apresento no blog a peça de Tiago Cabeça e Magda Ventura - "Baco", o filho do deus Júpiter e da mortal Sêmele. Deus do vinho e da folia, representava seu poder embriagador, as suas influências benéficas e sociais. Promotor da civilização, legislador e amante da paz. Líber é seu nome latino e Dioniso é seu equivalente grego.

Na epopeia "Os Lusíadas" de Luís de Camões, Baco é o principal opositor dos heróis portugueses, argumentando no episódio do Concílio dos deuses que seria esquecido se os lusos chegassem à Índia. Fonte: Wikipédia.

Centro de Artes Tradicionais de portas abertas

O Centro de Artes Tradicionais está hoje de portas abertas, das 9.30 às 12.30 e das 14.00 às 18.00 horas, encerrando execpcionalmente na quarta-feira, dia 25 de Fevereiro.

Além da nossa exposição permanente "Marcas de Identidade", pode visitar a temporária "Oficina da Terra - Dez Anos de Sorrisos em Barro", onde se pode inspirar para fazer os seus fatos carnavalescos em peças como o "Diabo escondido com o rabo de fora", "As carpideiras" ou o "Baco", por exemplo.

Carpideiras

As Carpideiras eram pagas para chorar num funeral alheio, pelos familiares do defunto, mostrando os seus prantos sem nenhum sentimento, grau de parentesco ou amizade.

Tiago Cabeça criou-as com várias expressões de dor "aparente", evidenciando as suas rugas.

Fonte:Wikipédia.

Tapetes de Arraiolos hoje nas sessões de artesanato ao vivo

Hoje à tarde, a partir das 15 horas, passe pelo Centro de Artes Tradicionais, onde terá a possibilidade de conhecer o processo de fabrico de um tapete de Arraiolos, ao participar na sessão de artesanto ao vivo com a tapeteira Isilda Vieira.

Diabo escondido com o rabo de fora

Visite a exposição temporária "Oficina da Terra - Dez Anos de Sorrisos em Barro", onde pode inspirar-se nas peças do Tiago Cabeça e Magda Ventura para criar o seu fato de Carnaval! Deixo-vos aqui o exemplo do "Diabo escondido com o rabo de fora":

Diabo (do latim diabolus, por sua vez do grego antigo διάβολος, transl. diábolos, "aquele que separa") é o nome mais comum atribuído à entidade sobrenatural maligna da tradição judaico-cristã, o Satanás.

Na sua reprodução mais popular tem uma cor vermelha, com feições humana, mas com chifres, rabo pontiagudo e um tridente na mão.

Fonte: Wikipédia.

Celebre o Carnaval no Centro de Artes Tradicionais

Venha celebrar o Carnaval no Centro de Artes Tradicionais que prepara um horário especial para o poder receber:

• de sábado a terça-feira, das 9.30 às 12.30 e das 14.00 às 18.00 horas

O dia de encerramento ao público normal é à segunda-feira, mas excepcionalmente fechamos as nossas portas à quarta-feira, dia 25 de Fevereiro.

Assim ao visitar a cidade de Évora, pode participar na feira Medieval no Largo 1º. de Maio e também visitar o nosso espaço museológico!

Para melhor celebrar esta época, deixo-vos aqui um pequeno trecho a explicar o que significa o Carnaval:

A festa carnavalesca surge a partir da implantação, no século XI, da Semana Santa pela Igreja Católica, antecedida por quarenta dias de jejum, a Quaresma - um longo período de privações, que acabou por incentivar a reunião de diversas festividades nos dias que antecediam a Quarta-feira de Cinzas, o primeiro dia da Quaresma.

Fonte: Wikipédia.

Como Isilda Vieira trabalha

Executo um desenho para cada medida de tapete. O desenho é numerado (cada número corresponde a uma cor de lã). Corto a tela que é contada previamente (tem que ter os mesmos pontos do desenho). Faço a bainha, marco os meios. Está pronto para ser trabalhado pela tapeteira, que começa pelo contorno, faz o matiz, os fundos e aplica a franja.

Isilda Vieira, 2002

A experiência de vida de Isilda Vieira

Isto está muito difícil. Em primeiro lugar não podemos pagar ordenado mínimo às bordadeiras. É difícil, exigia um aumento de preço e com preços altos não conseguíamos vender.

Sou defensora do Tapete de Arraiolos e sua certificação, apesar da medida provocar um aumento do preço do tapete, isso faria com que tudo o que não fosse autêntico, fosse excluído do mercado de Arraiolos. Em termos futuros as fábricas de autênticos tapetes de Arraiolos devem permanecer e cada uma delas responsabiliza-se por aquilo que realiza.

Actualmente só conseguimos sobreviver se tivermos qualidade e se o cliente souber reconhecer o que é autêntico.

Isilda Vieira, 2002

A aprendizagem de uma bordadeira de Arraiolos

Iniciei aos 18 anos. Trabalhei para diversas fábricas, as mais antigas de Arraiolos. Fiz tapetes para a minha casa e mais tarde dediquei-me à actividade por conta própria, em 1986.

Isilda Vieira, 2002

Artesanato ao vivo com Isilda Vieira a 21 de Fevereiro

Isilda Vieira, natural de Vimieiro, do concelho de Arraiolos é gerente de uma loja de tapetes de Arraiolos no centro desta vila, dedicando-se a uma arte que é alvo de concorrência desleal por parte dos tapetes chineses.

Foto: Manuel Ribeiro.

Próximo workshop dedicado aos sorrisos a 20 de Fevereiro

Dia 20 de Fevereiro aproxima-se, inscreva já os seus filhos para o próximo workshop "Vamos fazer sorrioso em barro" de Tiago Cabeça. São 30 euros por hora e as crianças posteriomente podem levar as peças que fizeram para casa.

Renda de anel

Venha descobrir como se faz uma franja de cana com a D. Joana Ferreira

Como Joana Ferreira trabalha

Faço vários tipos de renda, a franja de cana executo com duas agulhas de meia e uma “meia cana”; na renda do anel utilizo um anel, agulha de meia e uma agulha de cozer, enquanto que na renda de gancho faço renda com o auxílio de um gancho de metal. Estas rendas são tradicionais de Pavia.

Joana Ferreira, 2002

A experiência de vida de Joana Ferreira

Fiz diversas exposições, nomeadamente na Exposição “Cem trabalhos” na Casa-Museu Manuel Ribeiro, de Pavia, em 2000 em La Frontera, em 2001, onde estive como representante do concelho de Mora. Actualmente dá-se mais valor a este tipo de trabalhos. Há mais interesse.

Em todas as idades as pessoas querem aprender. Tenho estado a dar formação a 30 pessoas, no âmbito do ensino recorrente. No último curso que eu dei, tinha senhoras com idades compreendidas entre os 55 e os 75 anos. Regra geral, as pessoas que aprendem trabalham para consumo próprio. Não fazem para venda. As rendas de duas agulhas fui eu que ensinei em Mora.

Joana Ferreira, 2002

A aprendizagem de uma artesã perita em rendas

Frequentei o “Patronato”, em Pavia a partir dos 7, 8 anos. Foi quando aprendi as diversas formas de executar renda. Aos 20 anos já ensinava as crianças. Nos finais dos anos 80, comecei a dar formação.

Joana Ferreira, 2002

Joana Ferreira é a próxima artesã a participar nas Sessões de Artesanato ao Vivo

A próxima sessão de artesanato ao vivo é no sábado, de 14 de Fevereiro. Da responsabilidade de Joana Ferreira, uma artesã de Mora que faz trabalhos de rendas típicas de Pavia.

Amanhã mais uma sessão de Artesanato ao vivo no Centro de Artes Tradicionais

Amanhã a partir das 15 horas venha assistir ao trabalho da artesã Maria do Carmo Grilo, que produz tapeçarias, mantas, tapetes, cortinados, passadeiras, carpetes, panos individuais, alforge e sacos.

Como Maria do Carmo Grilo trabalha

A lã virgem é cardada com uma cardadeira, passada na roda de fiar, lavada com sabão azul e branco e água. Na roda de fiar enrolo a lã no carreto e a seguir é feita em meada no sarilho. Posteriormente é lavada.

Pode ficar com a sua cor natural ou fazer tintagem vegetal, através de folhas de plantas como o aloendro, laranjeira, limoeiro, alecrim, esteva, etc. que são coadas para um recipiente onde se mergulha as meadas de lã.

Esta mistura permite fazer cores que variam entre os verdes e os amarelos. Para conseguir tons azuis é necessário a utilização de produtos químicos como o indigo, que é aplicado com sal e vinagre que servem de fixador.

O algodão é trabalhado na urdideira e o fio é introduzido no tear, designado por “teia”. É montada no orgão do tear onde se faz a “remissa” – um fio passado pelo “olhal” do “liço”.

As meadas são transformadas em canelas para serem introduzidas na lançadeira do tear, que abre e cala, ao passar a lançadeira faço o desenho que pretendo. Este também depende do tipo de pedalagem adoptado por mim.

Maria do Carmo Grilo, 2002

A experiência de vida de Maria do Carmo Grilo

As pessoas devem ser esclarecidas sobre a produção artesanal porque muitas delas compram peças feitas em teares industriais e pensam que são de artesanato manual, o que é muito diferente.

Maria do Carmo Grilo, 2002.

A aprendizagem de uma tecedeira

Aprendi com o meu pai e o meu avô, mas fiz um curso de formação profissional de tecelagem, promovido pelo I.E.F.P. em 1998-1999 onde aprendi algumas técnicas novas. Através deste curso fiz um projecto que me permitiu adquirir o equipamento que disponho nas instalações da Aliende.

Maria do Carmo Grilo, 2002.

Artesanato ao vivo a 7 de Fevereiro

Maria do Carmo Grilo é a próxima artesã a participar nas sessões de "Artesanato ao Vivo aos Sábados à Tarde". No seu tear faz todo o tipo de mantas, sendo também responsável pelo processo de tinturaria tradicional.