A extinta Região de Turismo de Évora desencadeou em 2002 um recenseamento aos artesãos do distrito de Évora. Nesse ano foi também entrevistada Isabel Ourives que irá participar na próxima sessão de "Artesanato ao Vivo", altura em que o visitante terá oportunidade de falar pessoalmente sobre a sua vivência com esta pintora. Até lá, fique com este excerto:
Nós, no artesanato, temos que nos adaptar a tudo o que temos à mão, é um pouco educação de vista, temos a noção da distância porque ao pintar não utilizamos réguas nem esquadros para centrar os ramos.
Actualmente estamos a atravessar uma crise geral e o artesanato não é excepção. É importante que esta actividade se desenvolva, o artesanato não pode morrer.
A maior parte dos clientes são pessoas do norte do país e emigrantes, os alentejanos não dão o devido valor ao preferir mobiliário de outros lados. Há uns anos houve uma procura razoável para mobilar montes alentejanos, o que actualmente já não se sucede, apenas as cadeirinhas de crianças continuam a ser muito apreciadas. Regra geral, trabalho por encomenda.
Sem comentários:
Enviar um comentário