A produção de utensílios domésticos em madeira e cortiça diversifica-se no decorrer do séc. XX, acrescentando sempre novas peças à medida que se enriquece o interior das casas urbanas. São os ideais de honestidade moral, asseio, trabalho e rigor económico que esses objectos, decorados preferencialmente com motivos geométricos, presentes na cultura camponesa de vários países da Europa, traduzem na decoração do lar. Na maioria dos casos a funcionalidade mantem-se teimosamente, mas adivinha-se pelo trabalho incorporado, pela fragilidade dos materiais utilizados, um objecto cuidadosamente exposto.
Citado de: MANGUCCI, Celso, Marcas de Identidade - Roteiro da exposição permanente: Celeiro Comum, Centro de Artes Tradicionais, Évora, Região de Turismo de Évora, 2007, p. 62.
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