Para completar o ciclo de visitas, realizado na Primavera, foi convidado o professor universitário e estudioso das artes tradicionais, prof. Francisco Ramos. Através desta visita, ficamos a saber mais sobre o artesanato e a cestaria, no âmbito do tema “A problemática e a evolução do artesanato. O caso da cestaria” :
Os cestos, feitos com os materiais como a mimosa, acácia, lodão, palha de centeio, tinham essencialmente a função utilitária, servindo como contentores para transporte. Os cestos, com função decorativa são os mais modernos, uma vez que no século XIX não se faziam.
Sobre a Cestaria, ficamos a saber que esta é das actividades mais antigas que se conhecem devido à necessidade de transporte na nomadização, todos os caçadores/ predador tinham cestos, tendo posteriormente recuperado a sua posição a nível doméstico, pela força da sua utilidade.
O prof. Francisco Ramos defende que o artesão é possuidor da propriedade do seu trabalho e do seu instrumento de produção, no entanto, a sua profissão entrou em decadência no início do século XIX, pelos seguintes motivos:
Motivo económico (diminuição do seu peso);
Problemas derivados das conjunturas económicas;
Alto preço da mão de obra;
Aperfeiçoamento da indústria,
Não associação de artesãos e a não- adaptação;
Frágil formação profissional;
Concorrência industrial;Escassez das matérias-primas;
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