quinta-feira, 30 de julho de 2009

Como Serafim Parrulas faz tarros de cortiça

A cortiça é comprada já cozida numa fábrica, quando chega à oficina é mergulhada em água a ferver para se moldar facilmente (são utilizados moldes para fazer as peças) e à medida que talho a peça retiro a cobertura preta. Depois de concluído este processo a peça é lixada e colada.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Experiência de vida de Serafim Parrulas

Hoje publicamos um depoimento do senhor Serafim Parrulas, dado em 2002, no âmbito do recenseamento dos artesãos do distrito de Évora:
Esta é uma forma de estar entretido, e sempre vou ganhando alguma coisita. Tenho feito várias exposições e feiras e vendo tudo bem. Faço todas as peças em tamanho normal e em miniatura, mas a peça que mais faço são tarros. Tenho uma empreitada de 70 tarros até ao fim do mês e não dou conta do serviço. Levam tudo!

terça-feira, 28 de julho de 2009

Serafim Parrulas na próxima Sessão de Artesanato ao Vivo

Artesão natural de Vendas Novas, Serafim Parrulas começou a fazer peças em cortiça ainda em criança, enquanto guardava o gado. Tirador de cortiça de profissão, dedica-se ao artesanato desde a sua reforma, criando tarros, chapéus e outros bonecos em miniatura.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

ARTESANATO AO VIVO AOS SÁBADOS À TARDE EM AGOSTO

1 DE AGOSTO
Serafim Parrulas - Miniaturas em Cortiça, Vendas Novas
8 DE AGOSTO
Pedro Mestre - Violas Campaniças, Castro Verde
15 DE AGOSTO
Francisco Cardoso - Chocalhos, Alcáçovas
22 DE AGOSTO
António Pequito - Olaria, Nisa
29 DE AGOSTO
Maria José Lóios - Tapetes, Arraiolos

sábado, 25 de julho de 2009

Artesão Carlos Barreto presente na sessão de artesanato dedicada às flores de papel

Assista na sessão desta tarde à execução de flores e animais em papel, por parte de Carlos Barreto, responsável por uma das ruas vencedoras de há dois anos passados e que este ano, juntamente com uma equipa de sete pessoas, está a organizar a rua dedicada à Savana de África, uma das futuras Ruas Floridas da vila de Redondo de 2009.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Execução de flores de papel no próximo sábado na "Sessão de Artesanato ao Vivo"

Desde altivos pórticos, passando pelos inevitáveis tectos, às sumptuosas carruagens, corpulentos animais, delicadas peças de roupa, reproduções históricas e contos infantis, até às mesas fartas com iguarias exóticas, as Ruas Floridas revelam um impressionante e complexo mar de papel na sua mais alta manifestação de diversidade e criatividade.
As dimensões da realidade e da ficção fundem-se em harmonia, transportando os visitantes através de um mundo de castelos e cavaleiros, navios e descobertas, pirâmides e reis, jardins e toda a sorte de figuras.Mais do que um evento, as Ruas Floridas representam uma manifestação de afirmação identitária, durante a qual são postos em evidência inúmeros aspectos culturais do concelho de Redondo. Em 2009, as Ruas Floridas esperam por si de 1 a 9 de Agosto!
Mas até lá, passe pelo Centro de Artes Tradicionais, onde a 25 de Julho à tarde, irá estar um artesão a fazer flores de papel. Pode ser que nos revele o tema da sua rua!! Imagem e texto: http://www.cm-redondo.pt/pt/conteudos/Ruas+Floridas/

quarta-feira, 22 de julho de 2009

A história da tradição das ruas floridas do Redondo

Os registos escritos mais antigos que dão conta da ornamentação das festas organizadas pelos populares redondenses, remontam a 1838. Há todavia, na tradição oral, relatos passados de geração em geração, que sustentam a feitura de alguns enfeites de papel por moradores, como complemento ornamental às festas de Agosto, consagradas inicialmente à N. Sra. de Ao Pé da Cruz. Durante décadas, os adornos de papel terão acompanhado as festividades, resultando mais da espontaneidade do que de uma norma instituída socialmente. Por conseguinte, essas práticas evoluíram para a afirmação enquanto elementos culturais cuja presença nas festas é incontornável, já desde esses tempos.
Assim, esse hábito foi criando raízes, pese embora a infelicidade de ter sido relegado na década de 40 do século passado, na sequência da introdução definitiva da luz eléctrica e da deslumbrante iluminação das ruas, com a qual era difícil competir. Hão-de passar décadas, em que os refulgentes efeitos são o centro das atenções, só superadas pela pirotecnia.
É no rescaldo da Revolução dos Cravos, em 1976, que se faz a primeira tentativa de recuperação da tradição do papel, cuja iniciativa partiu de um conjunto de jovens denominado Grupo Pró-Amigos de Redondo. Dá-se por esta altura a autonomização das festas em relação à liturgia da N. Sra. de ao Pé da Cruz e as festas passam a ser popularmente conhecidas por Festas de Agosto.
Impulsionados pelo novo espírito de participação e envolvimento cívico, animados pela importância de um legado transmitido timidamente de geração em geração, este grupo empreendeu a tarefa de incentivar os populares a decorarem as suas próprias ruas com figuras, flores e outros motivos de papel. Alguns dos mais idosos conservavam a habilidade e o conhecimento não esquecidos na imensidão da memória, o espírito comunitário tratou do resto: entre donativos, poupanças e rifas, lá se angariava o suficiente para dar seguimento a usos tão antigos e com resultados tão admiráveis.
No ano seguinte, o número de ruas triplicou (cerca de 16 ruas) a par da dedicação e envolvimento das pessoas. Contudo, terá sido a instituição de um prémio e a sequente declaração da rua vencedora, em condições controversas, o factor que haveria de determinar nova desmobilização dos adornos de papel.
Apesar disso, durante esse novo interregno e à semelhança da primeira interrupção, sem que as pessoas se mobilizassem colectivamente, algumas varandas, balcões e janelas subsistiam rendilhadas aqui e acolá por diversos enfeites de papel, revelando as profundas marcas sulcadas na identidade de uma comunidade.
Somente em 1994, se consolidou o regresso das ruas decoradas com papel, por iniciativa da Câmara Municipal de Redondo e sob o signo das Ruas Floridas, designação que mantém. Consciente das marcas distintivas de tal manifestação cultural, apenas cingida aos adros, aduelas e caixilharias de algumas casas, por manifesta ausência de uma força motriz, a Câmara Municipal chamou a si essa tarefa e organizou as Ruas Floridas, integradas nas Festas de Agosto. De resto, o apoio da edilidade revelou-se fundamental não só para o renascimento do evento como também para a sua sustentação financeira e inevitável crescimento. Com efeito, do tímido arranque com três ruas em 1994, o evento tem vindo a crescer de tal forma que actualmente são perto de quatro, as dezenas de ruas envolvidas. A preparação das Ruas Floridas tem normalmente o seu início em Novembro, Dezembro, altura em que os moradores de cada rua decidem o tema em plenário. A temática escolhida será mantida em estrito sigilo até ao dia em que se dá início à decoração das ruas, se erguem pilares e se montam estruturas de madeira. Antes também era assim e apesar de já não subsistir a competição premiada entre ruas, como no final da década de 70, a manutenção deste segredo inviolável revela aspectos curiosos de um desafio sadio. Este é na verdade um hábito transversal a outros domínios, como por exemplo, a definição das temáticas do Corso Carnavalesco. Durante os meses que se seguem às primeiras reuniões, centenas de pessoas entregam-se diariamente com dedicação e empenho à extenuante missão, cujo único prémio é o reconhecimento dos visitantes e, claro, a particular satisfação de tudo estar absolutamente deslumbrante.
Citado:http://www.cm-redondo.pt/pt/conteudos/Ruas+Floridas/

segunda-feira, 20 de julho de 2009

As flores alentejanas na pintura de madeira

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Decoração de ruas floridas do Redondo

O primeiro núcleo expositivo do Centro de Artes Tradicionais, que encanta os nossos visitantes miúdos e graúdos, é dedicado às festas de ruas floridas do Redondo, iniciativa bienal que irá ter lugar de 1 a 9 de Agosto de 2009 nesta vila alentejana!
Sobre a técnica do papel utilizado para decorar as ruas do Redondo, vai haver uma demonstração ao vivo no último sábado do mês de Julho. Para os mais curiosos, publica-se hoje duas imagens sobre a nossa peça em exposição (em cima) e durante a última festa das ruas floridas, em 2007, dedicada ao tema do Alentejo.
As Ruas Floridas são um evento bienal de base popular, cuja tradição remonta ao século XIX e consiste na decoração das ruas da vila de Redondo com flores e outros objectos elaborados em papel colorido. Os residentes de cada rua organizam-se e escolhem um tema, cabendo a coordenação geral ao Município de Redondo.
Os registos escritos mais antigos que dão conta da ornamentação das festas organizadas pelos populares redondenses, remontam a 1838. Há todavia, na tradição oral, relatos passados de geração em geração, que sustentam a feitura de alguns enfeites de papel por moradores, como complemento ornamental às festas de Agosto, consagradas inicialmente à N. Sra. de Ao Pé da Cruz. Durante décadas, os adornos de papel terão acompanhado as festividades, resultando mais da espontaneidade do que de uma norma instituída socialmente. Por conseguinte, essas práticas evoluíram para a afirmação enquanto elementos culturais cuja presença nas festas é incontornável, já desde esses tempos.
Assim, esse hábito foi criando raízes, pese embora a infelicidade de ter sido relegado na década de 40 do século passado, na sequência da introdução definitiva da luz eléctrica e da deslumbrante iluminação das ruas, com a qual era difícil competir. Hão-de passar décadas, em que os refulgentes efeitos são o centro das atenções, só superadas pela pirotecnia.

Citado:http://www.cm-redondo.pt/pt/conteudos/Ruas+Floridas/

Anabela Custódio pinta guarda-jóias

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Execução de peças de mobiliário tradicional no dia 18 de Julho

A unidade fabril denominada “Mobílias Tradicionais Alentejanas “, actual Mobitral,E.M. é reconhecida não só por produzir mobiliário alentejano, mas pelos seus elevados níveis de qualidade, ao criar um produto genuíno, autêntico e exclusivo.
A Mobitral é uma empresa totalmente inovadora, conjugando a mais antiga tradição do artesanato com as mais recentes técnicas de produção em Portugal.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Artesãos da Mobitral na próxima sessão de artesanato ao vivo

A unidade produtiva “Mobílias Tradicionais Alentejanas”, actual Mobitral, existente no Concelho de Ferreira do Alentejo há cerca de 65 anos, foi propriedade da empresa Agostinho & José Agostinho, Hrds, Lda até ao ano de 1988.
Nesta data, a “Oficina” conheceu um período de grandes dificuldades financeiras que ameaçavam a sua sobrevivência. Foi nesta altura que a Câmara Municipal de Ferreira do Alentejo decidiu intervir de forma a não só garantir a manutenção dos postos de trabalho (cerca de uma dezena de trabalhadores) mas principalmente "Garantir a genuinidade das Mobílias Alentejanas que constituem verdadeiro cartaz do Concelho" – Diário do Alentejo de 11 de Novembro de 1988.
Passados catorze anos criou-se então a Mobitral, num processo que se iniciou com a proposta da criação de uma Empresa Municipal (EM), de acordo com a Lei nº 58/98 de 18 de Agosto. Em Novembro de 2002, deu-se a privatização do capital social da empresa (13% privado e os restantes da Câmara).
A Mobitral dispõe actualmente de instalações completamente renovadas e construídas de raiz, assim como os mais recentes equipamentos necessários à laboração, o que permite à empresa competir de forma saudável, no mercado, com as suas congéneres.
Citado de www.mobitral.com

terça-feira, 14 de julho de 2009

18 de Julho | Artesanato ao vivo com Anabela e Luis Custódio

Na sessão de 18 de Julho, irão estar presentes Anabela e Luis Custódio , que se dedicam à Pintura de Mobiliário Tradicional. Anabela pinta há 8 anos, desde que participou num curso de formação profissional em Ferreira do Alentejo, começando em 2001 a trabalhar numa oficina com mais de 60 anos de história, no interior desta vila.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Antónia Polido borda Alinhavados de Nisa

Hoje publicamos um pequeno vídeo da bordadeira nisense Antónia Polido, que esteve presente na última sessão de artesanato ao vivo.

Fernanda Crespo a bordar Alinhavados de Nisa

Frioleiras

As frioleiras, também chamadas de espiguilha, são rendas feitas directamente com os dedos utilizando uma agulha navete.
Deste gesticular de mãos, em que se vai formando um caseado, resultam várias rendas, bem como outras peças, como por exemplo golas para blusas, argolas para guardanapos, etc.
O material necessário para a realização deste trabalho é a agulha navete, linhas, tesoura e pano de linho ou feltro.
Citado de: Museu do Barro e do Bordado - Terra bordade de encantos

domingo, 12 de julho de 2009

Aplicações em feltro

Os tradicionais cobertores de feltro com a faixa ao fundo, assim como as saias de camilha e os centros de mesas são uma das mais antigas formas de bordar em Nisa.
Sendo os únicos trabalhos onde é utilizada a máquina de costura, estas peças têm vários motivos de desenho, onde os mais frequentes são as flores, parras, todo o tipo de folhas, cachos de uvas e outros relativos à flora local.
Peça da imagem em exposição:
Cobertor (inacabado), 2008
Nisa, Maria Dinis Pereira
Trabalhos de Faixa/ Feltro e linhas
Colecção Maria Dinis Pereira
Foto: C.M.Nisa
Citado de: Museu do Barro e do Bordado - Terra bordada de encantos

sábado, 11 de julho de 2009

Alinhavados de Fernanda Crespo e Antónia Polido esta tarde

O Grupo de Alinhavados de Nisa tem sido responsável por recriar modelos antigos nos Alinhavados, como os existentes na exposição temporária "Artesanato de Nisa - Ponto por Ponto, Pedra por Pedra", coloridos - azul e amarelo, uma vez que actualmente todos os alinhavados executados neste concelho do Norte Alentejano são brancos.
Venha conviver, hoje a partir das 15 horas, com as bordadeiras nisenses no Centro de Artes Tradicionais e descubra os segredos dos seus bordados!

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Mãos de Nisa que sabem bordar

Entre linhos e enleios Que provocam devaneios Nas mãos que sabem bordar Surgem de baús fechados Os mais belos alinhavados Que a terra soube criar.
Amplamente reconhecido pela sua beleza e singularidade nas suas múltiplas expressões, Ponto por Ponto, Pedra por Pedra é o retrato fiel do genuíno Artesanato de Nisa.
Visite no próximo sábado à tarde a exposição "Artesanato de Nisa - Ponto por Ponto, Pedra por Pedra" e conviva com as autoras de algumas destas peças na sessão de "Artesanato ao Vivo", a partir das 15 horas.
Fonte: C.M. Nisa

quinta-feira, 9 de julho de 2009

11 de Julho | Grupo de Alinhavados de Nisa

Na sessão de Artesanato ao Vivo de 11 de Julho, vamos contar com a presença do Grupo de Alinhavados de Nisa - Grupo formado há cerca de 20 anos e que é constituído por 12 senhoras que se reúnem com alguma frequência para executar bordados, alinhavados em linho branco e de cor, bilros, frioleiras, aplicações em feltro, etc., com a orientação de Antónia Polido e Fernanda Crespo.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Bordados de Nisa

Com enorme implementação popular, os bordados de Nisa são amplamente reconhecidos pela sua beleza e pelas características únicas das suas múltiplas expressões.
Desde muito jovens que as raparigas começavam a preparar o enxoval e as peças bordadas tinham na altura duas finalidades. Para algumas, a arte do bordado destinava-se para uso prórprio, mas para outras, as peças eram vendidas pela altura do casamento. Com o dinheiro angariado, essas raparigas compravam ou mandavam construir a sua casa.
Citado de: Museu do Barro e do Bordado - Terra bordada de encantos

terça-feira, 7 de julho de 2009

Mãos sábias bordam sonhos em Nisa

Gentes que trabalham com mãos Que bordam na terra sonhos que geram crianças Que moldam caminhos, juntos sozinhos… São as mãos que tocam, nos envolvem, Nos confortam, nos seguram, nos dão força, Nos embalam, nos recebem, abertas… …Mãos do Ontem, do Amanhã e do Presente
Mas também são as mãos sábias dos artesãos de Nisa que nos brindam nesta exposição, desenhada Ponto por Ponto, Pedra por Pedra, no Centro de Artes Tradicionais!
Fonte: C.M.Nisa

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Pedrado de 2ª. - Olaria de Nisa

O pedrado desta qualidade já tem um desenho de menor dimensão e mais elaborado, preenchido com pedra (quartzo)de crivagem maior, ou seja, com mais pormenor na decoração do desenho.
Um exemplo é da imagem, uma peça exposta no Centro de Artes Tradicionais, Bicheira - da autoria de António Pequito e Joaquina Mendes, datada de 2009.
Citado de: Museu do Barro e do Bordado - Terra bordada de Encantos

domingo, 5 de julho de 2009

Mãos sábias de Nisa trazem barro e pedrinhas

Ventos da Serra Trazem barro e pedrinhas Mãos sábias bordam estórias Algumas velhas glórias Que enfeitam cantarinhas. Mãos cheias de estórias, Vincadas por um tempo sem fim, irrepetível e único. Mãos delicadas que bordam no linho, um misto de fios contados e desenhos de todas as cores. Mãos hábeis que bordam no barro Como se de uma peça de linho se tratasse.
Fonte: C.M.Nisa

sábado, 4 de julho de 2009

Maria da Graça na "Sessão de Artesanato ao vivo " desta tarde

Continuando uma arte com tradição familiar em Nisa, esta artesã - proprietária da Olaria Louro, começou a "pedrar" aos 11 anos. Actualmente é responsável pela decoração das peças em barro criadas pelo seu marido, António Louro, como cântaros, barris, etc.
Venha conhecer os trabalhos decorativos desta artesã hoje à tarde no Centro de Artes Tradicionais, a partir das 15 horas!

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Pedro Mestre - artesão e cantor

Este artesão, sendo responsável por oficinas e workshops de música tradicional alentejana, mantém como ninguém a tradição do toque da viola campaniça, executando as próprias violas que toca, com o objectivo de preservar os usos e costumes do concelho de Castro Verde.
Venha assistir à Sessão de Artesanato ao vivo no sábado à tarde, dia 8 de Agosto, e descubra como se faz uma viola e os seus tons musicais!!!

António e Maria da Graça Louro

António Louro, de 60 anos, trabalha na olaria criada pelo seu pai (já falecido) com a sua esposa Maria da Graça Louro, de 57 anos, que pedra o barro no atelier da loja de artesanato.
Umas bordam no tecido e outras no barro, refere Maria da Graça que constata que afinal é como que um mesmo o trabalho que está reservado às mulheres.
O artesanato de Nisa é profundamente feminino, pois é tradicionalmente das mãos e da sensibilidade das mulheres que nasce a beleza dos seus trabalhos, seja ele nos bordados ou na olaria.
Venha descobrir pessoalmente como estas mulheres executam esta arte, nas duas próximas "Sessões de Artesanato ao Vivo" no Centro de Artes Tradicionais, das 15 às 18 horas: Maria da Graça Louro participa já no dia 4 de Julho enquanto um grupo de bordadeiras vem no sábado seguinte.
Citado de: Museu do barro e do bordado. Terra bordada de encantos.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Olaria de Nisa - Pedrado de 1.ª

Na olaria de Nisa existem quatro tipos de pedrado - o pedrado mais antigo (que foi o primeiro tipo utilizado na decoração desta loiça), feito com pedra mais grossa e desenho de dupla fiada, os pedrados de primeira, segunda e terceira qualidades.
O pedrado de 1ª. qualidade apresenta um desenho de grande elaboração, preenchido com pedra de muito pequena dimensão, resultando num trabalho de grande detalhe, sendo aquele o que mais tempo e arte requer.
Citado: Museu do Barro e do Bordado. Terra bordada de encantos.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

PROGRAMAÇÃO DAS SESSÕES DE ARTESANATO AO VIVO EM JULHO

4 DE JULHO Maria da Graça Louro Olaria Pedrada 11 DE JULHO Grupo de Alinhavados de Nisa Bordados e Alinhavados de Nisa 18 DE JULHO Anabela Custódio Pintura de Mobiliário Tradicional 25 DE JULHO A designar Flores de papel do Redondo