Foto: Manuel Ribeiro
Fonte: Roteiro "Olaria do Redondo"
A partir de 1/2/11 este blogue deixa de ter sentido para o qual foi criado, uma vez que a responsável pela sua concepção teve de deixar um museu a que tanto se dedicou. As mudanças sucedem-se... É preciso resistir e encarar o futuro positivamente. E o passado fica para trás. Mas nunca o devemos esquecer! Porque reabrir um museu e torná-lo operacional não foi tarefa fácil. Por isso,este blogue continua online, passando a divulgar apenas a cultura popular e a importância dos museus na comunidade!
Foto: Manuel Ribeiro
Fonte: Roteiro "Olaria do Redondo"
Largo Novo Redondo (Largo dos Correios), 23 e 27
7170-076 Redondo
Telefones 266909963 / 965852705
Rua dos Curtidos, 42-44. Várias são as peças em exposição, desde balanças a cântaros, predominando os materiais em cobre.
Esta iniciativa é da responsabilidade desta Confraria e irá estar patente no Centro de Artes Tradicionais aproximadamente um mês, terminando a 23 de Novembro.
Orlando Guimarães aprendeu o ofício com o pai Francisco Ramalho Guimarães, mas criou a sua olaria na companhia do mestre Velhinho (António Velho), agora reformado. Na antiga e bela olaria, os dois recolhem e preparam o barro, manufacturando à roda alguidares, tachos, assadeiras e infusas que são cozidas nos fornos à lenha.
O Centro de Artes Tradicionais está mais uma vez a organizar visitas às olarias do distrito de Évora. Depois do sucesso obtido em Agosto na visita às olarias do Redondo, desta vez o nosso destino é o maior centro oleiro do país - São Pedro do Corval.
E são os singelos motivos pintados com a tinta vermelha, amarela e verde, que resultam, sobre o fundo de argila branca, numa expressiva paleta cromática, acentuada pela vibrante matiz deste tipo de aluminatos, que tão bem se harmonizam com a cor dos barros vermelhos, os quais também encontramos na nossa exposição dedicada à cerâmica do Redondo.
Na imagem, os pigmentos brancos servem para o banho do caulino. Mais atrás o pigmento a azul é óxido de cobalto, o laranja óxido de antimónio e o mais escuro de todos (atrás) é de óxido de manganês.
Grande saladeira de paredes altas e arqueadas que servia para pôr a comida (sopa) e era posta na mesa. Os comensais retiravam depois para as suas tigelas ou pratos. Os oleiros também chamam barranhão a um alguidar pequeno para as mesmas funções. Aparador de Aguardente, finais do século XIX Redondo, Olaria Estêvão Zorrinho (?) Barro vidrado com escorridos e elemento zoomórfico em relevo
Colecção António Carmelo Aires
Fonte: "Catálogo Redondo - Um Século de Barros"