A partir de 1/2/11 este blogue deixa de ter sentido para o qual foi criado, uma vez que a responsável pela sua concepção teve de deixar um museu a que tanto se dedicou. As mudanças sucedem-se... É preciso resistir e encarar o futuro positivamente. E o passado fica para trás. Mas nunca o devemos esquecer! Porque reabrir um museu e torná-lo operacional não foi tarefa fácil. Por isso,este blogue continua online, passando a divulgar apenas a cultura popular e a importância dos museus na comunidade!
Ao longo da sua actividade como artesã, Hermínia Gaidão Pascoal da Costa tem dado ao tecido o papel principal nos seus trabalhos.
Embora inicialmente dirigidos para as crianças, os quais ainda hoje se mantêm, os trabalhos de inspiração regional, foram posteriormente conquistando o seu espaço.
O "cotim” e a “chita", tecidos outrora usados no vestuário tradicional
alentejano, são agora utilizados em peças actuais, mostrando assim a sua versatilidade.
Alentejo de Honra com queijos e doces tradicionais de Nisa
No fim da actividade as crianças responderam às educadoras que peças gostaram mais de ver, a talha e o bispote são sempre as mais cotadas!
Ontem e hoje, dias 14 e 15 de Maio, as estudantes do curso de Educação de Infância realizaram intervenções pedagógicas com duas salas da creche do Legado do Caixeiro Alentejano, cujas imagens aqui ficam, assim como um pequeno filme com a recepção do grupo e a explicação da cortiça e do sobreiro, baseada nas peças do núcleo "Decoração de Ruas Floridas".
No fim de todas as sessões é oferecido um prato em barro à educadora da sala para que todas as crianças possam nesta peça desenhar a sua mensagem do que viram e do que gostaram mais na sua visita.
Pequeno filme de Patrícia Lucas a pintar um azulejo durante a sua participação na sessão "Artesanato ao vivo" do passado dia 9 de Maio.
do lado direito, podemos ver o grupo no início da actividade, onde a Madeira apresenta as características do sobreiro.O cesteiro Manuel Frutuoso explicou-nos que a madeira para executar os cestos tem de ser previamente preparada. A árvore não pode ter mais de 7 a 8 anos e a madeira tem de ser enterrada para ficar boa para puder trabalhar.
Pequeno filme do artesão Manuel Frutuoso a começar um cesto com madeira do castanheiro na sessão passada do artesanato ao vivo no Centro de Artes Tradicionais.