domingo, 21 de março de 2010

Castelo de Campo Maior

Fortificação abaluartada: magistral de traçado abaluartado formando polígono irregular de 10 lados com alguns troços de cortina desaparecidos; flanqueando as cortinas e partindo do sector Sul e no sentido dos ponteiros do relógio, apresenta:
baluarte da Boa Vista
meio baluarte de São Sebastião
Portas da Vila
meio baluarte de Lisboa
meio baluarte do Curral dos Coelhos
baluarte de Santa Cruz
baluarte do Cavaleiro ou de São João
meio baluarte do Príncipe
baluarte da Fonte do Concelho
meio baluarte de São Francisco
meio baluarte de Santa Rosa e poterna
A fortaleza ainda possui o fosso e a contra-escarpa em boa parte da sua extensão, nomeadamente de S. a NE., bem como 4 revelins;
O castelo possui 2 das 6 torres, de planta rectangular; as muralhas, de planta trapezoidal, estão ameadas e possuem adarve que permitem a circulação completa passando pelas torres remanescentes; também estas torres estão ameadas e, tal como as das muralhas, possuem terminação tronco-piramidal com arredondamento no topo; qualquer das torres tem sala abobadada ao nível do adarve, possuindo a torre N. uma janela com decoração renascentista; para S. estendem-se as muralhas da cerca urbana da vila velha, formando, de forma grosseira, uma meia elipse com 7 torreões (6 com planta rectangular e 1 com planta octogonal, a NE., por onde se realiza a entrada);
Fortificação abaluartada: cortinas escarpadas de traçado abaluartado, com paramentos de alvenaria de pedra disposta à fiada e argamassa de cal; fosso e contra-escarpa construída com a mesma técnica utilizada nas cortinas; enchimento dos muros a pedra miúda e terra argilosa; obras exteriores à base de maciços de terra confinados por muros escarpados formando revelins.

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